quarta-feira, 14 de abril de 2010

O Corpo


O nosso corpo carrega muitas concepções arcaicas que se desenvolve no Ocidente pela Religião.

É fácil perceber que temos um corpo e que a consciência desse corpo parece ser algo distinto.

A consciência é como um computador, pois pode perceber pelos seus sentidos corporais, a consciência só existe por causa do corpo.

O corpo não representa algo inferior, imperfeito, impuro ou mau e não deve ser controlado a qualquer preço.

No período colonial os padres se preocupavam apenas em converter os escravos ao catolicismo para salvar suas almas. Os padecimentos eram sem importância perto de uma alma salva.

Para Sócrates o corpo não era objetivo principal de preocupação, mas sim a alma, como o que se serve do corpo.

O corpo se tornou um motivo de cuidado integrado à alma.

Na filosofia Cristã da época Medieval o corpo é objetivo de constante preocupação.

Conta-se uma parábola que dois monges cristãos, que haviam feito voto de castidade.

Marleau-Ponty entendia como uma fusão entre a alma e o corpo em um organismo vivo.

Segundo o filósofo Francês Michel Foucault, o poder soberano deu lugar a poder disciplinas, assim se criou uma tecnologia do corpo humano, e o principal objetivo era tornar o corpo obediente, útil e produtivo para a sociedade, por meio do trabalho.

O corpo permanece como mistério em sua complexidade material como sentimento e consciência.

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